Palacete Franco de Mello - Uma viagem ao ano de 1905.
- By Laine Oliveira
- Jul 4, 2017
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Todos os dias centenas de pessoas circulam pela Avenida Paulista a pé, de carro, moto, bicicleta e algumas até a sobrevoam de helicóptero. Muitas, mesmo na correria, ainda conseguem perceber este, ainda que deteriorado, palacete.
Para os mais apaixonados pela história da cidade e pelos tempos áureos, é inevitável parar e fotografar. É como verdadeiramente sinto e faço. Se 10 vezes ao dia eu passar em frente, 10 vezes farei a mesma viagem ao passado. Consigo me desconectar com o presente agitado da avenida que um dia foi o circuito mais luxuoso da cidade e me transporto para o período áureo de São Paulo.
Quais teriam sido as festas que ali foram oferecidas? O que comiam? Como se vestiam? Como eram seus fins de semana? E a decoração? Como se banhavam? Como iluminavam suas casas? Suas mulheres eram vaidosas? Quais eram seus anseios em uma cidade em crescimento? O que imaginavam para suas gerações futuras? E os empregados, será que moravam no mesmo local, considerando que é um palacete de 35 cômodos?
Dentre muitos de meus pensamentos e viagens que faço quando passo em frente ao palacete Franco de Mello, o mais forte é...que o estado e a família cheguem a um acordo antes que esta linda arquitetura com influência francesa seja destruída por completo pela ação do tempo, de vândalos ou pelo descaso.
Foi construído em 1905, em estilo francês, no primeiro lote de edificações da Av. Paulista
No seu terreno ainda preserva árvores remanescentes da antiga Mata Atlântica do Caaguassú
É obra do construtor português Antonio Fernandes Pinto
35 cômodos em 600 metros de área construída
Foi tombado em 1992
Joaquim Franco de Mello, primeiro proprietário e que dá nome ao casarão, foi um coronel rico agricultor que fundou a cidade de Lavínia, no interior de São Paulo, em homenagem a sua esposa, do mesmo nome.
Foto: Laine Oliveira
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